terça-feira, 27 de setembro de 2011

Lilás

Eu te crio no meu céu lilás,
onde percorro um caminho
também da mesma cor.
Sinto-te na saudade e
formo-te em saudade.
Se faço letra do teu som
é para não seres apagada,
e no vento te tranco
no disparate ilusório
de seres só para mim.
Num pincel imaginário
já te fiz tantas formas:
fostes rosas, fostes mares e céus
e num único movimento leve
chegastes a ser a minha amada,
sem definição de rosto,
mas fostes a cor em forma de amor.

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